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Diferença entre Aposentadoria do INSS e Aposentadoria Complementar: Qual Vale Mais a Pena?

  • Foto do escritor: Amanda Andrade
    Amanda Andrade
  • 8 de mai.
  • 3 min de leitura


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A aposentadoria é um dos principais objetivos do planejamento financeiro de longo prazo. Mas você sabia que existem diferentes formas de se aposentar?


Neste post, explico a diferença entre a aposentadoria do INSS (regime geral) e a aposentadoria complementar, que inclui a previdência privada e os fundos de pensão. Você vai entender como cada uma funciona, as vantagens de cada modelo e o que considerar para fazer a melhor escolha.

 

O que é o INSS (Regime Geral de Previdência Social)?

O INSS é o regime público de previdência no Brasil. É obrigatório para trabalhadores com carteira assinada, autônomos, MEIs e servidores sem vínculo a regimes próprios.

Como funciona?

  • A contribuição é mensal e varia conforme o salário.

  • Para se aposentar, é necessário cumprir requisitos mínimos de idade e tempo de contribuição, conforme as regras da Reforma da Previdência de 2019.

  • O valor da aposentadoria tem um teto, que em 2025 está em R$ 8.157,41.

Vantagens:

  • Obrigatória: você já contribui automaticamente.

  • Oferece proteção em caso de invalidez, doença e morte.

  • Dá acesso a outros benefícios: auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, entre outros.

Desvantagens:

  • Valor limitado, principalmente para quem sempre teve renda alta.

  • Burocracia e tempo de espera para concessão.

  • As regras podem mudar com futuras reformas.

 

O que é Aposentadoria Complementar?

A aposentadoria complementar é opcional e serve para reforçar a renda do INSS.


Existem duas principais formas:

1. Previdência Privada (aberta)

  • Contratada por meio de bancos e seguradoras, nas quais, existem dois tipos principais:


- PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)Indicado para quem faz declaração completa do Imposto de Renda.Permite deduzir até 12% da renda bruta anual da base de cálculo do IR.


- VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)Mais adequado para quem faz declaração simplificada, não contribui para o INSS ou quer investir mais de 12% da renda em previdência. Não oferece dedução no IR, mas o imposto incide apenas sobre os rendimentos.


2. Fundos de Pensão (fechados)

  • Oferecidos por empresas ou órgãos públicos.

  • Envolvem contribuições do trabalhador e do empregador.

  • Costumam ter regras mais rígidas, mas oferecem uma renda futura mais estável e previsível.

 

 

Comparativo: INSS x Previdência Complementar

Característica

INSS

Previdência Privada/Fundo de Pensão

Obrigatoriedade

Obrigatório

Opcional

Fonte de contribuição

Trabalhador e empregador

Trabalhador (e, às vezes, empresa)

Valor do benefício

Limitado ao teto (R$ 8.157,41)

Pode ultrapassar o teto do INSS

Segurança

Garantido por lei

Rende conforme os investimentos

Flexibilidade

Regras definidas por lei

Alta (na previdência privada)

Tributação

Progressiva ou regressiva

PGBL/VGBL: você escolhe o modelo

Risco

Baixo (governo garante)

Moderado a alto (depende dos fundos)

 

Qual Vale Mais a Pena?

Na prática, o ideal é combinar os dois modelos. O INSS garante um valor básico e uma rede de proteção social, enquanto a aposentadoria complementar oferece liberdade financeira e padrão de vida mais elevado na aposentadoria.


INSS sozinho pode não ser suficiente para:

  • Profissionais liberais e autônomos com renda alta.

  • Quem deseja manter o padrão de vida ao parar de trabalhar.

  • Quem começou a contribuir tarde e terá benefício reduzido.

 

Dicas de Planejamento de Longo Prazo

  1. Comece cedo: quanto antes, menor o valor que você precisa investir por mês.

  2. Use simuladores: calcule quanto precisa acumular para se aposentar com tranquilidade.

  3. Diversifique: combine previdência com outros investimentos, como imóveis e renda fixa.

  4. Escolha o plano certo: analise se o PGBL ou VGBL é melhor para seu perfil fiscal.

  5. Reavalie com frequência: revise rendimentos, taxas e estratégias pelo menos 1 vez por ano.

 

A aposentadoria do INSS é fundamental, mas dificilmente suficiente para garantir uma vida tranquila e confortável na terceira idade, principalmente para quem tem renda acima da média. Por isso, investir em previdência complementar é essencial para quem quer liberdade financeira no futuro.

O melhor caminho é unir os dois mundos: contar com o INSS para proteção básica e usar a previdência privada ou fundos de pensão para conquistar mais estabilidade e autonomia.

 

 
 
 

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